Concluindo esta série sobre técnicas para se extrair a verdade, quero comentar algo sobre a técnica do CURTO CIRCUITO.
O objetivo desta técnica é criar uma confusão mental no interrogado enquanto sutilmente procura implantar algumas sugestões diretamente no seu inconsciente.
A confusão mental é gerada através de uma frase inicial cuja tentativa de interpretação ocasiona uma espécie de "looping mental". Com o cérebro preso por alguns centésimos de segundos neste looping (uma espécie de micro-transe), você pode emendar na sequência outras frases com alguns comandos implícitos, que por sua vez serão facilmente absorvidos pelo inconsciente.
Vamos exemplificar grifando a frase que irá criar a confusão mental e negritando os comandos subliminares:
"Você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer… dizer a verdade… ou… não quer dizer a verdade… a decisão é sua. Portanto, me… diga a verdade… agora!”
Algumas regrinhas básicas para tornar os comandos mais efetivos:
- Antes e depois de cada comando você deve dar uma pausa (no texto as pausas estão indicadas com reticências).
- Ao dar o comando, aumente um pouco a voz e utilize uma tonalidade descendente.
- Gesticule com as mãos ao dizer o comando.
Outro exemplo:
"Eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira. E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como… eu quero dizer a você, então simplesmente… diga … Quando perceber que… esta é a decisão certa… você… irá me dizer a verdade… agora!"
Esta técnica também pode ser utilizada quando você quiser apenas interromper o raciocínio de uma pessoa para retomar o controle da conversa ou simplesmente confundir sua linha de raciocínio enquanto organiza os seus próprios pensamentos.
O autor do curso virtual "A Psicologia da Mentira", que serviu de base para esta série, desenvolveu algumas interessantes frases geradoras de confusão mental:
- Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
- Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
- Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
- Você não se lembra do que havia esquecido?
- Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
- Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
- Se você já acreditava nisso, porque pensou que têm dúvidas?
- Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
- Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?
Use-as com moderação.
Finalizo com esta frase de Sigmund Freud:
"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros!"
O objetivo desta técnica é criar uma confusão mental no interrogado enquanto sutilmente procura implantar algumas sugestões diretamente no seu inconsciente.
A confusão mental é gerada através de uma frase inicial cuja tentativa de interpretação ocasiona uma espécie de "looping mental". Com o cérebro preso por alguns centésimos de segundos neste looping (uma espécie de micro-transe), você pode emendar na sequência outras frases com alguns comandos implícitos, que por sua vez serão facilmente absorvidos pelo inconsciente.
Vamos exemplificar grifando a frase que irá criar a confusão mental e negritando os comandos subliminares:
"Você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer… dizer a verdade… ou… não quer dizer a verdade… a decisão é sua. Portanto, me… diga a verdade… agora!”
Algumas regrinhas básicas para tornar os comandos mais efetivos:
- Antes e depois de cada comando você deve dar uma pausa (no texto as pausas estão indicadas com reticências).
- Ao dar o comando, aumente um pouco a voz e utilize uma tonalidade descendente.
- Gesticule com as mãos ao dizer o comando.
Outro exemplo:
"Eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira. E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como… eu quero dizer a você, então simplesmente… diga … Quando perceber que… esta é a decisão certa… você… irá me dizer a verdade… agora!"
Esta técnica também pode ser utilizada quando você quiser apenas interromper o raciocínio de uma pessoa para retomar o controle da conversa ou simplesmente confundir sua linha de raciocínio enquanto organiza os seus próprios pensamentos.
O autor do curso virtual "A Psicologia da Mentira", que serviu de base para esta série, desenvolveu algumas interessantes frases geradoras de confusão mental:
- Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
- Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
- Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
- Você não se lembra do que havia esquecido?
- Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
- Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
- Se você já acreditava nisso, porque pensou que têm dúvidas?
- Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
- Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?
Use-as com moderação.
Finalizo com esta frase de Sigmund Freud:
"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros!"
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