quarta-feira, 6 de julho de 2016

The Principles of Magic - Richard Osterlind


Se eu tenho um pai no Mentalismo, esse é Richard Osterlind (mesmo que ele não saiba disso). Ele é Grande. Qualquer reconhecimento dele hoje é muito pouco comparado a quem ele realmente é. Entre os muitos materiais que ele produziu, eu li esta semana o livro "The Principles of Magic". Nenhum livro de mágica me tocou tanto quanto este. Em alguns momentos eu tive que parar de ler o livro, pois estava emocionado.

Seria para mim impossível fazer um review deste livro. A sua construção do verdadeiro conceito do que é arte, e como devemos encará-la é no mínimo genial. Por isso vou colocar aqui só algumas passagens que me tocaram profundamente, mas elas soltas nem de longe exemplificam o que é este livro.

"A arte de verdade não é uma coisa simples, mas como ela afeta você como representante da humanidade."

"Há uma grande mentira sobre a arte da mágica (...) é acreditar que ela  é a arte de deception(enganar), ou colocando de outra forma, é a arte de mentir. É fácil de entender o quão pobre performances podem ser oferecidas por mágicos que pensam assim.(...) Este é um ponto de vista inaceitável. (...) O destino buscado na mágica é a criação do mistério."

Os elementos da arte são: as ferramentas, as habilidades, a criação e o efeito. Em cada um delesRichard Osterlind explica delicadamente como cada um deles é necessário, e como interagem uns com os outros... "É o efeito que devemos ter em mente quando criamos nossa mágica."

"Mágica é a arte
da criação do mistério."


"Mágica é a arte do impossível, endereçado ao contínuo dilema humano de maneira artística. (...) Porque o mágico opera nas mesmas restrições e fronteira da humanidade, seu feito representa uma esperança para todos."

Estas são apenas pequenas anotações minhas do primeiro capítulo do livro. Não é meu intuito ser prolongado nos meus posts. Obrigado, Mr. Osterlind.

The Discoverie of Witchcraft



De autoria de Reginald Scot (c. 1538-1599), um juiz de paz em Kent, Inglaterra. O livro Discoverie of Witchcraft foi publicado pela primeira vez em Londres, em 1584Foi provavelmente o primeiro livro de mágica escrito em língua inglesa. 

Em 1500 a caça às bruxas varriam a Europa continental e a Escócia, e logo submergindo na Inglaterra após a coroação do fanático Rei James I, em 1603.

O trabalho de Scot foi concebido como um argumento cético acerca da existência de bruxas, e também como uma reação e um protesto contra a crescente onda de perseguição de inocentes por um clero supersticioso. Scot acreditava que o julgamento dos acusados de bruxaria era irracional e anti-cristão, e ele afirmava ser a Igreja Romana responsável. Todas as cópias obtidas eram queimadas sob a ordem de James I.

O livro é uma exposição sobre a bruxaria medieval. Ele contém uma pequena seção, escrito na intenção de mostrar como o público era enganado por charlatões. O livro se tornou a base para muitos dos livros sobre truques de mágica que apareceram ao longo dos séculos seguintes.

Discoverie of Witchcraft foi escrito no século 16 no Inglês Elizabethano, e é preenchido com ortografia arcaica e fraseado, juntamente com expressões obsoletas comum naqueles tempos. As primeiras peças de Shakespeare surgiram seis anos após a publicação do trabalho de Scot, e o Inglês é semelhante.

É um estudo meticulosamente bem pesquisado sobre a prática de feitiçaria, que também toca emastrologia, a alquimia, a adivinhação, e muito mais. O texto apresenta evidências lógicas das bruxas como auto-enganos ou fraude.

O trabalho completo, abrangendo temas como: encantosos nomes dos demôniosanjos e outras"palavras de poder"feitiçosrituaissabbatsmagias bíblicas e egípcias, e mais, foi pesquisado com integridade acadêmica de modo que o Discoverie continua a ser uma muito citada fonte primária para os interessados ​​nas ciências ocultas, de crentes ou não.

Nas seções do livro que trata de prestidigitação, Scot foi guiado por  por John Cautares, um artista do século 16 de prestidigitação francês que ganhava a vida como operário e residia em Londres. As seções dedicadas a truques de mágica contêm muitos efeitos ainda vistos hoje, mas inclui muito pouca instrução sobre o manuseio dos sleights (movimentos de mão).

Os capítulos foram escritos com muito respeito a arte da prestidigitação. Scot enfatiza que ele considera um entretenimento, e deveria ser considerado como um desenvolvimento da sociedade e seus cidadãos, e não o trabalho do demônio ou seus aliados.bh studio desenvolvimento de sites em bh

A verdade sobre o mago Dedi

O mágico/mago Dedi é considerado por muitos como o Pai da mágica, já que ele é primeiro mágico a ser registrado na história. Porém, como toda boa história, há muito de lenda, muito de floreio e muito de má interpretação por trás de sua história. Este post tem por objetivo falar um pouco sobre esse personagem tão ilustremente desconhecido.


Quem foi Dedi?
Dedi (também escrito Djedi ou Djedy) é o nome de um profeta e mágico de um conto do Antigo Egito,  registrado no período de Khufu conhecido como “Os Papiros de Westcar”, que registra 5 histórias de performances executadas por sacerdotes e mágicos egípcios. Segundo este documento, Dedi seria capaz de decapitar um pássaro e depois religar a sua cabeça ao corpo, trazendo-o de volta à vida. Ainda segundo a história, foi proposto que fizesse o mesmo com criminosos condenados. Dedi educamente recusou, usando a seguinte frase: “Certamente que não é permitido fazer tais coisas com o rebanho nobre“. Por rebanho nobre, Dedi se referia a humanidade.
Também é atribuído a Dedi rotinas com covilhetes (cups and balls), sendo até hoje divulgada uma imagem onde ele supostamente estaria executando essa rotina. Porém, existem alguns problemas na interpretação dessa figura:
* A imagem representaria não mágicos, mas sim padeiros em seu ofício. Ou seja, ao invés de covilhetes, o que se tem são pães sendo amassados;
* Essa imagem foi encontrada nas Tumbas de Beni Hassan. Essas tumbas foram criadas entre os séculos 20 e 17 antes de cristo. Os papiros de Westcar só apareceram entre os séculos 18 e 16 A.C. Por isso, é pouco provavel que os desenhos na tumba se refiram especificamente a Dedi;
* Quem executa essa rotina sabe que a fazê-la no chão não é ergonômico, tampouco prático;
* Por fim, estudiosos e historiadores da mágica creditam aos romanos a criação da mágica dos covilhetes, pelos acetebularii. Assim, seria impossível Dedi estar executando uma rotina que ainda não havia sido criada.

O que os Papiros de Westcar Contam Exatamente sobre Dedi?
Segue abaixo uma tradução do inglês da história de Dedi, retirada dos pergaminhos de Westcar. A tradução foi adaptada para clarificar alguns pontos obscuros e para uma melhor fluência na leitura, sem no entanto alterar a história original.
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Seu nome é Dedi“, respondeu o príncipe Hordadef. “Ele é um homem velho, dizem ter 110 anos. Todos os dias ele come metade de um boi, cinco centos de fatias de pão, além de beber uma centena de jarros de cerveja. Ele é capaz de arrancar a cabeça de uma criatura viva e depois restaurá-la; ele é capaz de fazer um leão obedecê-lo; e ele conhece os segredos da morada do deus Toth, o qual Sua Majestade tem desejo de conhecer para que possa construir as cãmaras de sua pirâmide de acordo“.
Rei Khufu respondeu: “Vá e traga esse homem até mim, Hordadef
O príncipe desceu o Nilo, costeando as margens com um barco e navegou ao sul, até encontrar uma cidade chamada Dedsnefru, onde Dedi habitava. Ele seguiu pelo litoral, carregado em sua liteira até a casa do mágico, que estava sentado à soleira da porta de sua casa. Quando Dedi percebeu a comitiva, foi saudado pelo príncipe que lhe pediu que não levantasse, devido a sua grande idade. O príncipe disse: “Meu Real Pai deseja honrá-lo e dar uma tumba no meio de seu povo“.
Hordadef ajudou Dedi a se levantar e, tomando-o pelo braço, guiou-o até seu navio. Dedi navegou em companhia do príncipe, enquanto em outro navio seguiam os assistentes e os livros de mágica de Dedi.
Saúde e força e plenitude sejam teus“, disse Hordadef quando se prostrou perante seu pai real, o Rei Khufu. “Eu voltei, e trouxe comigo Dedi, o grande mágico.” O Rei se alegrou com a notícia e disse: “Tragam o homem até minha presença“.
Dedi veio e saudou o Rei, que disse: “Por que é que eu nunca vi você antes?
Ele foi designado para o chamado” respondeu o velho homem; “Você o enviou para mim, e aqui estou.
É dito“, Rei Khufu continuou “que você pode restaurar a cabeça que fora arrancada de uma criatura viva.
Certamente que eu posso, majestade” respondeu Dedi.
O Rei respondeu: “Então, chamem aqui um prisioneiro para ser decapitado.
Eu preferiria que não fosse um homem” disse Dedi; “Eu não faço isso com gado real, majestade
Então um pato foi trazido até Dedi que cortou a cabeça do pato fora, jogando a cabeça para a direita e o corpo para a esquerda. Dedi falou algumas palavras mágicas e então a cabeça e o corpo foram unidos e o pato e levantou e grasnou em alto som. O mesmo foi feito em seguida com um ganso.
Rei Khufu então insitiou que trouxessem uma vaca e que sua cabeça fosse cortada. Dedi restaurou o animal outra vez e além disso, fez com que ele o seguisse, ou seja, que pisasse exatamente nos mesmos lugares que ele pisava. Sua Majestade então, pediu a Dedi: “É dito ainda que você possui os segredos da morada do deus Thoth.
Ao que Dedi respondeu: “Eu não os possuo, mas onde eles estão guardados e que estão dentro de uma câmara em Heliópolis. Lá as plantas estão guardadas em uma caixa, mas não há ninguém digno, que consiga  trazê-los à Sua Majestade.
Não há mesmo ninguém que consiga essas plantas para mim?” perguntou o Rei.
Dedi então profetizou que três filhos nasceriam de Rud-dedit, esposa do sumo-sacerdote de Rá. O mais velho se tornaria sacerdote-chefe em Heliópolis e tomaria posse das plantas. Ele e seus irmãos um dia se sentariam sobre o reino todo e governariam sobre toda a terra.
(…)
O coração do Rei Khufu se encheu de tristeza e preocupação quando ouviu as palavras proféticas do grande mágico. Dedi então respondeu: “O que se passa em sua mente, Ó Rei? Seu filho reinará após você e então o Filho dele também. Mas o próximo irá cair“.
E a história do pergaminho segue contando sobre os filhos de Rut-dedit
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Por todos os elementos apresentados aqui, é possível que a história de Dedi não passe de uma lenda. Seja como for, a história se encarregou de nomear Dedi como o primeiro dos mágicos. Verdade ou lenda essa história continuará encantando muitos por muitas outras gerações.
E, talvez, essa seja a maior mágica de Dedi…
Amplexos!
REFERÊNCIAS

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Arcos Mágicos

Uma ótima ilusão e brincadeira, o mágico mostra dois arcos aos espectadores e pergunta, qual é o arco maior, e os espectadores ficam confusos.
 
Efeito: O mágico mostra dois arcos um azul e outro vermelho, e ao fazer a comparação, ora o azul é maior, ora o azul é menor e ora os dois são do mesmo tamanho, como é isso?


O T Mágico

Esse é o T mágico, se trata de um quebra cabeça. 

Aparentemente pareci ser simples montar o T, mas der as peças a seus amigos e você verá que não é tão simples assim. Basta treinar e memorizar a posição de cada peça, são 4 peças, o triângulo azul, um trapezio verde, um trapezio vermelho e um poligono laranja. Basta agora usar uma tesoura pra separar as 4 peças e dar as pessoas para tentar montar o T.


Percepção Extra-sensorial

Você se surpreenderá ao descobrir que seus olhos e ouvidos estão constantemente criando uma ilusão do que o mundo ao nosso redor realmente é.
Cor, luz, movimento e profundidade são construídos dentro do cérebro e estas experiências são facilmente manipuladas.

Os seus ouvidos realmente ouvem mensagens secretas em músicas tocadas ao contrário? É possível fazermos você sentir um toque enquanto assiste televisão? Pode um homem cego ‘ver’ como um morcego? Nossos especialistas e os artistas da indústria do entretenimento serão nossos guias ao que entramos no cérebro e brincamos com os sentidos.

O que é percepção extra-sensorial?
Percepção extra-sensorial é um termo coletivo para várias habilidades mentais hipotéticas. Essas aptidões (juntamente com outros fenômenos paranormais) também são chamadas de psi.

Os principais tipos de percepção extra-sensorial são:
telepatia - capacidade de ler o pensamento de outra pessoa
clarividência - capacidade de "ver" objetos e eventos acontecendo em um outro lugar
premonição - capacidade de ver o futuro
retrocognição - capacidade de ver o passado distante
mediunidade - capacidade de se comunicar com espíritos de mortos
psicometria - capacidade de obter informações sobre uma pessoa ou um lugar ao tocar um objeto físico
.

Um fenômeno muito parecido e relacionado ao tipo psi (tecnicamente não faz parte da percepção extra-sensorial) é a telecinesia, que é a capacidade de alterar o mundo físico apenas com o poder da mente.

Todas essas habilidades são baseadas na idéia de que os seres humanos podem perceber coisas além do âmbito dos conhecidos sentidos corporais. Esse assunto está em voga desde o começo da civilização humana, sob diversos nomes diferentes, mas a concepção moderna não se desenvolveu até a primeira metade do século XX. O próprio termo "percepção extra-sensorial" foi inventado em 1934, pelo professor da Duke University ( em inglês) J.B. Rhine, um dos primeiros cientistas respeitáveis a liderar pesquisas sobre paranormalidade em um laboraratório de universidade.

Aqueles que acreditam na percepção extra-sensorial têm diferentes idéias sobre como essas habilidades se manifestam. Alguns crêem que toda pessoa possui essas habilidades e que, involuntariamente, vivencia momentos de percepção extra-sensorial o tempo todo. Outros dizem que apenas alguns poucos paranormais, xamãs ou médiuns, têm poder especial e que só têm acesso a esse poder quando entram em um estado mental diferenciado. A maioria desses crentes acha que todos têm o potencial para a percepção extra-sensorial, mas que alguns estão mais sintonizados com suas habilidades paranormais do que outros.

Entre os que acreditam também há discordância sobre como a percepção extra-sensorial realmente funciona. Uma teoria diz que, assim como nossos sentidos comuns, a percepção extra-sensorial é uma energia que se move de um ponto a outro. Normalmente, os defensores dessa teoria dizem que a energia da percepção extra-sensorial assume a forma de ondas eletromagnéticas, assim como a luz, o rádio e o raio x, que não podemos detectar cientificamente.

Essa teoria foi bem popular no começo do século XX, mas hoje não é aceita devido a vários problemas inerentes. Um exemplo é que a explicação serve apenas para a telepatia, mas não para a clarividência e nem para a premonição. Supostamente, se a informação viaja na forma de energia eletromagnética, ela deve ser enviada por alguém, ou seja, tem de viajar de uma mente a outra. 

Isso não explica o movimento das informações através do tempo ou do objeto até a mente.

Além disso, a teoria não está de acordo com o que sabemos sobre nós mesmos e sobre o universo. Na maioria dos casos relatados de telepatia, a percepção extra-sensorial funciona independentemente da distância. Isso significa que a potência do "sinal" é a mesma quando a mente transmissora e a receptora estão na mesma sala ou em extremos opostos do planeta. Céticos destacam que nenhuma outra forma de energia comporta-se dessa maneira, por isso não faz sentido que isso ocorra com as "ondas psi". Além disso, é estranho que não tenhamos encontrado nenhum novo órgão do sentido capaz de captar essa energia, tampouco provas das próprias ondas de energia.

Diante desses problemas, a teoria prevalecente entre os crentes, hoje, é a de que a percepção extra-sensorial é um resultado de algo além do mundo físico conhecido. Por exemplo, muitas pessoas vêem isso como algo que "transborda" de outra realidade. De acordo com essa teoria, além do universo físico de que temos consciência, todos existimos em uma outra dimensão cujas leis dominantes são completamente diferentes. O tempo e o espaço funcionam de maneira bem diferente na outra realidade, permitindo que saibamos os pensamentos de outras pessoas, acontecimentos distantes ou fatos que ainda não ocorreram na realidade física. Normalmente, nossa noção sobre esse plano de existência é completamente inconsciente, mas, de vez em quando, a mente consciente capta essa informação.

Nem é preciso dizer que essa teoria não se encaixa em nosso conhecimento científico de mundo. De acordo com os defensores da teoria, não é esperado que ela se encaixe nessa concepção. Como os conceitos sobre Deus e pós-vida, a realidade hipotética não se basearia nas leis físicas do universo e dependeria da existência de algum tipo de alma.

Mais uma para "brincar" com o seu cérebro

Seu cérebro é capaz de revelar o negativo como uma fotografia, parece impossível, mas nãoa...
Você vai se surpreender. Seus olhos e cérebro realmente desenvolvem esse negativo. Veja instruções abaixo
Este é o melhor que tenho visto até agora!! 

Instruções: 

1. (fixe seu olhar no ponto vermelho no nariz da garota por 30 segundos)
2. (vire seus olhos para uma superfície plana, o teto ou uma parede vazia)
3. Pisque os olhos várias vezes rapidamente ao mesmo tempo em que olha para o teto ou parede... Não é incrível?