Jean Eugène Robert nasceu na França em 7 de dezembro de 1805 e era filho de um dos melhores relojoeiros da cidade de Blois. Embora seu pai quisesse que ele se tornasse um advogado, ele decidiu seguir os passos de seu pai tornando-se um habilidoso artesão relojoeiro.
Quando ainda jovem (meados de 1820) foi até uma livraria comprar uma coleção de dois volumes chamada "Tratado sobre a Relojoaria", porém acabou levando, por um engano do vendedor, um pacote com dois livros de mágica (a coleção Scientific Amusements).
Ao invés de devolver, resolveu ficar com os livros, passando a estudá-los diariamente. Seu interesse pelas artes mágicas foi aumentando até o ponto de ele procurar um mágico amador da cidade (Maous de Blois) para poder receber algumas aulas.
Conforme foi se desenvolvendo como mágico, ele passou a fazer algumas apresentações em reuniões sociais, e foi em uma destas apresentações que ele conheceu sua futura esposa,Joséphe Cecile Houdin, filha de um relojoeiro parisiense. Eles se casaram em 1830 e a partir daí decide adotar em sua carreira de mágico profissional o nome artístico, "Robert-Houdin".
Robert mudou-se para Paris e começou a trabalhar com o seu sogro que era um dos últimos relojoeiros que ainda adotava o minucioso método de confeccionar todas as peças do relógio uma a uma. Com a experiência adquirida na arte da fabricação de múltiplas peças de delicados relógios, Jean se especializou em fabricar brinquedos mecânicos e figuras automatizadas.
Um dia, por mera casualidade, Robert descobre uma loja que vendia mágica e a partir deste achado começa a ter contato com outros mágicos profissionais e amadores. Père Roujol, o proprietário da loja de mágica, mostrou para Robert vários truques mecânicos da época, e ele, com seu vasto conhecimento em mecanismos automáticos, passou a aprimorá-los.
Com o tempo ele começou a inventar e construir os seus próprios mecanismos que utilizava nos shows de mágica. O vídeo que vem logo a seguir pode nos dar uma noção do tipo impressionante de mágica que Robert-Houdin praticava no século XIX:
Quando ainda jovem (meados de 1820) foi até uma livraria comprar uma coleção de dois volumes chamada "Tratado sobre a Relojoaria", porém acabou levando, por um engano do vendedor, um pacote com dois livros de mágica (a coleção Scientific Amusements).
Ao invés de devolver, resolveu ficar com os livros, passando a estudá-los diariamente. Seu interesse pelas artes mágicas foi aumentando até o ponto de ele procurar um mágico amador da cidade (Maous de Blois) para poder receber algumas aulas.
Conforme foi se desenvolvendo como mágico, ele passou a fazer algumas apresentações em reuniões sociais, e foi em uma destas apresentações que ele conheceu sua futura esposa,Joséphe Cecile Houdin, filha de um relojoeiro parisiense. Eles se casaram em 1830 e a partir daí decide adotar em sua carreira de mágico profissional o nome artístico, "Robert-Houdin".
Robert mudou-se para Paris e começou a trabalhar com o seu sogro que era um dos últimos relojoeiros que ainda adotava o minucioso método de confeccionar todas as peças do relógio uma a uma. Com a experiência adquirida na arte da fabricação de múltiplas peças de delicados relógios, Jean se especializou em fabricar brinquedos mecânicos e figuras automatizadas.
Um dia, por mera casualidade, Robert descobre uma loja que vendia mágica e a partir deste achado começa a ter contato com outros mágicos profissionais e amadores. Père Roujol, o proprietário da loja de mágica, mostrou para Robert vários truques mecânicos da época, e ele, com seu vasto conhecimento em mecanismos automáticos, passou a aprimorá-los.
Com o tempo ele começou a inventar e construir os seus próprios mecanismos que utilizava nos shows de mágica. O vídeo que vem logo a seguir pode nos dar uma noção do tipo impressionante de mágica que Robert-Houdin praticava no século XIX:
Agora você já sabe de onde os produtores do filme "O Ilusionista" tiraram as idéias para montar algumas das performances de palco do ilusionista Eisenheim:
Antes de Robert-Houdin, os mágicos eram vistos apenas em mercados e feiras geralmente realizadas ao ar livre, porém ele trouxe as apresentações de ilusionismo para dentro dos teatros e para as grandes ocasiões sociais ou festas particulares, apresentando-se sempre com as mesmas roupas formais utilizadas por seu público naquela época (o estereótipo do mágico de fraque e cartola vem daí). São por estes motivos que o título de Pai do Ilusionismo Moderno lhe cai tão bem.
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