As sessões do século 19 usaram e abusaram da produção de sons e músicas como uma maneira de provar para o público a "realidade" do mundo espiritual. Para tanto, bastava ao médium criar algum sistema (truque) que convencesse sua platéia que aquele som ou música não estava sendo produzido por qualquer agente humano ali presente.
Era comum colocar sobre a mesa da sessão alguns instrumentos musicais como sinos, pandeiros, trompetes ou violões. O médium então era devidamente amarrado a sua cadeira e, após a invocação do espírito, as pessoas podiam ouvir os instrumentos ali presentes produzirem seus sons característicos.
Os métodos utilizados pelos médiuns fraudulentos para criarem esta ilusão eram bem variados. Praticamente cada médium desenvolvia a sua técnica específica. Por exemplo, para conseguir fazer soar um sino sobre a mesa, muitos se valiam da escuridão completa para tocá-los com a boca ou com os pés.
Na foto abaixo, Harry Houdini demonstra para uma comissão um destes métodos. Este sistema era normalmente utilizado para se fazer soar um sino colocado dentro de uma gaiola, vidro ou caixa. Enquanto o sino permanecia intocado sobre a mesa, o médium manipulava com os pés outro sino escondido debaixo da mesa. Para que o som ficasse semelhante ao de um sino tocando dentro de uma caixa, o sino ou o badalo poderiam ser revestidos com algum tecido que abafasse o som.
Era comum colocar sobre a mesa da sessão alguns instrumentos musicais como sinos, pandeiros, trompetes ou violões. O médium então era devidamente amarrado a sua cadeira e, após a invocação do espírito, as pessoas podiam ouvir os instrumentos ali presentes produzirem seus sons característicos.
Os métodos utilizados pelos médiuns fraudulentos para criarem esta ilusão eram bem variados. Praticamente cada médium desenvolvia a sua técnica específica. Por exemplo, para conseguir fazer soar um sino sobre a mesa, muitos se valiam da escuridão completa para tocá-los com a boca ou com os pés.
Na foto abaixo, Harry Houdini demonstra para uma comissão um destes métodos. Este sistema era normalmente utilizado para se fazer soar um sino colocado dentro de uma gaiola, vidro ou caixa. Enquanto o sino permanecia intocado sobre a mesa, o médium manipulava com os pés outro sino escondido debaixo da mesa. Para que o som ficasse semelhante ao de um sino tocando dentro de uma caixa, o sino ou o badalo poderiam ser revestidos com algum tecido que abafasse o som.
Nem sempre o médium era amarrado. Muitas vezes ele simplesmente pedia para as pessoas ao seu lado segurarem as suas mãos. Os médiuns poderiam se valer de comparsas ao seu lado que fingiam segurar suas mãos ou poderiam se valer de um método bem mais engenhoso. Veja na foto abaixo que a pessoa à esquerda da médium coloca a mão sobre a mão esquerda dela, enquanto a médium coloca a sua mão direita sobre a mão da pessoa à sua direita. Parece impossível a médium tirar a sua mão dali sem que uma das pessoas ao seu lado perceba, não é mesmo?
Mas perceba agora como a médium, oculta pela escuridão, usa a mesma mão para colocar sobre a mão da pessoa do lado direito e ser tocada pela pessoa do lado esquerdo. Cada uma delas pensa estar segurando uma das mãos da médium, quando na verdade ambas estão segurando a mesma mão, possibilitando desta forma que, com a outra mão livre, a médium fizesse seus truquezinhos baratos.
Acordeões e violinos também eram utilizados, mas falarei deles na próxima postagem.
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